domingo, 28 de julho de 2013

Refelexão Semanal




17º Domingo do Tempo Comum
Ev. (Lc 11, 1-13).
“Pois quem pede, recebe; quem procura, encontra; e, para quem bate, abrir-se-á.” (Lc 11, 10).
Neste domingo conclui-se no Rio de Janeiro a Jornada Mundial da Juventude. Jovens de todo o mundo puderam encontrar-se com o Papa Francisco e rezar com ele, na Vigília e em outros momentos. Tempo de graça para nossos jovens e para nosso país, que teve a honra de acolher e de hospedar por uma semana o nosso querido Papa Francisco.
Que para todos os jovens que tiveram a graça de participar desta Jornada Mundial, possa ficar a experiência a partir do evangelho de hoje: os jovens pediram um momento especial da graça de Deus em suas vidas, e receberam esta graça do carinho de Deus na pessoa do Papa. Os jovens procuraram por ideais mais consistentes para suas vidas, e tiveram a confirmação de quais sejam estes ideais pela partilha comum com outros jovens que vieram de toda parte; os jovens bateram à porta da casa de Deus e foram acolhidos pelo Papa, pelos irmãos e irmãs do Estado do Rio de Janeiro e por todos que se colocaram à disposição do serviço fraterno e da caridade cristã para com a juventude.
Pergunta-se muito: e o que será feito para continuarmos esta experiência de atenção e compromisso com nossos jovens após a Jornada Mundial? Colocamo-nos nas mãos de Deus e sob a inspiração do Espírito Santo. A responsabilidade atinge a todos nós: lideranças de Igreja, famílias, Setor Diocesano da Juventude, os próprios jovens e o poder público. É possível uma realidade diferente com o empenho e o esforço de todos para termos jovens saudáveis, alegres, felizes, sem a dependência química e caminhando hoje de acordo com os ensinamentos evangélicos.
D. Célio de Oliveira Goulart – Bispo Diocesano.
Fonte: www.diocesedesaojoaodelrei.com.br

domingo, 21 de julho de 2013

Reflexão Semanal



16º Domingo do Tempo Comum
Ev. (Lc 10, 38-42)
“Tu te preocupas e andas agitada por muitas coisas, porém uma só coisa é necessária.” (Lc 10, 41-42).

Nesta semana fazemos nossa unidade com os jovens de todo o mundo que têm seu encontro com o Papa Francisco na Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro. Tempo para a juventude silenciar-se e escutar a voz de Jesus na pessoa do Papa. Tempo para que nosso país possa acolher de coração alegre e feliz aquele que é o representante visível de Jesus Cristo à frente de nossa Igreja. Tempo para ...
... retomarmos com grande empenho o trabalho da evangelização da juventude, apontando que o único caminho que pode trazer felicidade para alguém é abrir-se ao encontro com a pessoa de Jesus Cristo.
Tanto a primeira leitura do domingo, como a do evangelho, dizem para nós da necessidade de sabermos acolher as pessoas, seja em nossas casas, seja no espaço do nosso coração. Abraão e Sara acolhem em sua tenda no deserto três viajantes, que são mensageiros de boas notícias. Eles teriam um filho, ainda que fossem idosos! Marta, Maria e Lázaro acolhem Jesus em sua casa, sinal do bem querer de Jesus para com aquela família da Betânia.
Jesus se deixa encontrar, mas é necessário que demos o tempo a ele. Às vezes somos muito agitados, preocupados com muitas coisas e não percebemos que Jesus chega tão próximo de nós: na meditação da Palavra de Deus, na participação da Eucaristia, nas pessoas dos que sofrem, nos acontecimentos do nosso cotidiano. No mundo de hoje falta-nos aquilo de que os grandes místicos da Igreja nos ensinam: contemplar e acolher o mistério de Deus em nós, para sermos fortes diante das exigências do mundo de hoje e darmos nosso testemunho de fé.

D. Célio de Oliveira Goulart – Bispo Diocesano 
Fonte: www.diocesedesaojoaodelrei.com.br

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Reflexão Semanal

15º Domingo do Tempo Comum
Ev (Lc 10, 25-37).
“Mestre, que devo fazer para receber em herança a vida eterna?” (Lc 10, 25).


A passagem do evangelho deste domingo é conhecida como a parábola do Bom Samaritano. Diante da pergunta de um mestre da Lei, que de fato sabia muito bem os Mandamentos da Lei de Moisés, mas que parece ignorar quem era o seu próximo, Jesus, de modo tão objetivo descreve para aquele homem e para nós hoje também que o próximo é quem precisa de nós. Jesus leva o mestre da Lei a reconhecer que ...
... próximo é aquele de quem eu me aproximo com misericórdia. Compassivo como Deus é aquele que se aproxima para oferecer consolo e cuidar dos desvalidos até que sua dignidade e sua vida fiquem totalmente restauradas. 
Fazer-se próximo dos marginalizados para viver a “lei de Cristo”, passa por: Libertar-se de preconceitos e sensibilizar-se diante da dor do irmão. Tomar consciência da honra inerente a todo homem por ser filho de Deus e membro da humanidade, independentemente de sexo, religião, condição civil e social... Dar tempo e colocar os bens a serviço do outro, como sinal autêntico da doação do ser.  Acompanhar o processo de cura, sinal de que a pessoa é o que importa. O discípulo de Jesus não se compadece em razão de uma “função”, de uma idéia religiosa ou motivado por ideologias, mas pela “lei de Cristo” e pela imitação de seus sentimentos (Fl 2,5). A caridade cristã não pode ter o “tempo contado”, nem desconhecer “rostos” ou “necessidades”. Deve sempre agir de coração, somatizando o amor. 
De nós, cristãos, seguidores de Jesus, sabemos que se espera uma postura de “bons samaritanos”, principalmente através das Pastorais Sociais que funcionam em nossas Paróquias. Há muito que fazer, para que assim descubramos o rosto de Jesus em nossos irmãos sofredores.

D. Célio de Oliveira Goulart – Bispo Diocesano. 
Fonte: www.diocesedesaojoaodelrei.com.br


sábado, 6 de julho de 2013

Reflexão Semanal





14º Domingo do Tempo Comum
Ev. (Lc 10, 1-12.17-20)
“O Senhor escolheu outros setenta e dois discípulos e os enviou dois a dois a dois a toda cidade e lugar aonde ele próprio devia ir”. (Lc 10, 1).

A passagem do evangelho deste domingo nos é muito conhecida. Jesus, além dos doze apóstolos que conviviam com Ele de maneira mais próxima, tinha muitos outros discípulos que certamente estavam comprometidos com Ele e com a missão de anunciar o Reino de Deus. Por isso Jesus lhes determina para ...
... irem antes d’Ele aos povoados e outros lugares por onde deveria passar no caminho para Jerusalém, levando uma mensagem de paz e a proposta da aceitação pelo Reino de Deus. Esta passagem é assim conhecida como o envio missionário dos discípulos. 
Ao fazer este envio Jesus exorta aos discípulos a levar apenas o essencial. Que fossem mensageiros da paz e que ficassem atentos para não sofrerem decepções, porque poderiam ser rejeitados em alguns lugares. Eles foram e cumpriram esta missão. Ao voltarem estavam radiantes, por terem tido sucesso com o trabalho realizado, uma vez que foram capazes de superar as forças contrárias. Ao mesmo tempo sentem-se comprometidos em partilhar da missão de Jesus. 
Na experiência eclesial sabemos que o discipulado está sempre relacionado com a missionariedade. O Documento de Aparecida insiste nesta direção, como também aponta os caminhos para que nossas atividades pastorais estejam orientadas neste sentido. O cristão católico, ao fazer a experiência da descoberta pessoal de Jesus se sentirá impelido a partilhar sua experiência com outras pessoas, anunciando Jesus Cristo por seu testemunho pessoal de vida, como também em assumir compromissos concretos de trabalhar para a construção do Reino de Deus.

D. Célio de Oliveira Goulart – Bispo Diocesano.
Fonte: Diocesedesaojoaodelrei.com.br