sábado, 29 de junho de 2013

Reflexão Semanal



Dia 30 de junho
Ev. (Mt 16, 13-19).
“E vós, quem dizeis que eu sou? Simão Pedro respondeu: Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo”! (Mt 16, 15-16).
Sabemos que Pedro foi um discípulo querido de Jesus Cristo. Foi um homem simples, pescador do mar da Galiléia, que junto com seu irmão André, sentiu-se comprometido a uma grande mudança de vida, quando Jesus, vendo-os à beira do mar, confia neles e lhes diz: “Vinde após mim e vos farei pescadores de homens” (Mt 4, 19). Não havia como recusar àquele convite. A partir daquele momento, Pedro via o que Jesus ...
... realizava, ouvia o que Jesus ensinava, partilhava da intimidade com Aquele que ia se revelando como o Messias esperado pelo Povo de Israel. Viveu momentos de intensa comoção ao lado de Jesus e foi capaz de declarar “Tu és o Cristo, o Filho de Deus Vivo”(Mt 16, 16).
Celebrar a festa de São Pedro e São Paulo é momento de imensa alegria para nós cristãos, porque eles se tornaram colunas de nossa Igreja, por suas vidas e pelo testemunho de amor radical a Jesus Cristo. Diante de suas vidas nós como cristãos podemos igualmente fazer um itinerário de nossa fé, para que nosso encontro com Jesus Cristo nos leve a sermos apaixonados pelo Reino de Deus. A cada um de nós Jesus Cristo vai se revelando, no contexto em que nós vivemos e na opção de vida que tenhamos feito por Ele. . Há momentos em que  o caminho é claro, a cruz é leve, os sinais são de ressurreição e vitória. Em outras ocasiões, no entanto, aparecem os desafios, as dificuldades fazem aumentar o peso da cruz.
A nossa fé passa por momentos altos e baixos. O importante é crescer a partir da experiência pessoal que vamos fazendo diante do confronto com a pessoa de Jesus Cristo. Será pelo testemunho de uma fé sólida, que nos tornaremos também pedras vivas para a construção de nossa Igreja.

D. Célio de Oliveira Goulart – Bispo Diocesano.

sábado, 22 de junho de 2013

Reflexão Semanal


Dia 23 de junho
12º Domingo do Tempo Comum
Ev. (Lc 9, 18-24).
“Se alguém me quer seguir, renuncie a si mesmo, tome sua cruz cada dia, e siga-me”. (Lc 9, 23).

Aos poucos Jesus ia revelando aos seus discípulos a necessidade de que Ele se dirigisse à Jerusalém, onde deveria cumprir sua missão: pela morte de Cruz nos trazer a salvação. Tanto no pensar dos discípulos, como também na concepção dos Mestres da Lei, dos Fariseus e do povo, esperava-se pela vinda de um Messias vencedor, capaz de ...
... dominar os povos inimigos e a todos aqueles que haviam humilhado o povo de Israel. Quando Jesus falava em seguimento a Ele, sempre apontava que o mesmo deveria acontecer pela cruz. Esta realidade só se tornou compreensível aos discípulos após o processo da morte e da ressurreição de Jesus.
Os discípulos e os primeiros cristãos logo entenderam que para eles o seguimento a Jesus Cristo passaria pela Cruz, porque foram maltratados, rejeitados e martirizados. Mas ali se fundamentou a fé e se constituíram as primeiras comunidades. Conhecemos Jesus e sua proposta através do testemunho recebido pelos escritos do Novo Testamento, como também pela Tradição da Igreja.
No contexto em que hoje vivemos, cabe-nos a mesma missão dos primeiros cristãos. Nossa fé será amadurecida pela vivência consciente do sentido da cruz. Vivemos numa cultura de autoritarismo, prepotência, competição. Mas a linguagem de Jesus é de renúncia, de humildade, de despojamento. Foi este o seu exemplo para todos nós. A cruz é a força de Deus!

D. Célio de Oliveira Goulart – Bispo Diocesano
Fonte: www.diocesedesaojoaodelrei.com.br

Festa de São Pedro e São Paulo


domingo, 16 de junho de 2013

Reflexão Semanal



Dia 16 de junho
11º Domingo do Tempo Comum
Ev. (Lc 7, 36 a 8, 3).
“Os muitos pecados que ela cometeu estão perdoados porque ela mostrou muito amor. Aquele a quem se perdoa pouco mostra pouco amor”. (Lc  7, 47).

Jesus se revelou como a misericórdia visível do Pai. Na passagem do evangelho deste domingo com muita clareza podemos perceber esta manifestação de compreensão e de perdão da parte de Deus. A uma mulher que era considerada pecadora na cidade, Jesus ...
... retribui seu gesto de humildade, de atenção e do reconhecimento de seus próprios pecados, afirmando estarem perdoados todos os seus pecados e lhe aconselhando para que não voltasse a pecar.
Também Deus se manifestou misericordioso para com o rei Davi, como nos relata a primeira leitura. E ainda, Deus em São Paulo nos aponta que o caminho para nossa salvação e o perdão de nossos pecados passa pela cruz, onde está a expressão máxima de amor de Jesus Cristo que se entrega para nossa libertação. O perdão e a misericórdia que Deus demonstra para conosco, não são porque merecemos, mas porque somente Ele é bom e capaz de exagerar em amor para com todos nós. Ele nos quer próximos d’Ele, para que possamos com Ele aprender a usar de misericórdia para com todos.
A misericórdia divina pode penetrar o mais profundo do nosso ser e nos transformar em criaturas novas. Isto acontece pelo Sacramento da Reconciliação, como também na vivência dos conselhos evangélicos, na prática da caridade e na participação da Eucaristia. Na realidade em que vivemos, muitos perderam a direção da misericórdia e do perdão. Será nossa missão, como seguidores de Jesus Cristo, mostrar-lhes o caminho perdido.

D. Célio de Oliveira Goulart – Bispo Diocesano