segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Outubro: Mês Missionário e do Rosário



Outubro é um mês rico de festas litúrgicas, solenidades e memórias. A Igreja nos pede mais fervor na oração do rosário.
Celebraremos no dia 7 de outubro a festa da Bem-Aventurada Virgem do Rosário. A Virgem nos convida a contemplar a beleza dessa prece tão simples e tão profunda. O Papa João Paulo II foi um grande apóstolo do Rosário: na Carta Apostólica "O Rosário da Virgem Maria", ele convida a Igreja a iniciar o terceiro milênio com um novo dinamismo, lançando as redes em águas mais profundas, confiante no Cristo, como fim e sentido da história e luz do nosso caminho, através da introdução de mais um "terço": os mistérios Luminosos. 
O Rosário é uma oração contemplativa e cristocêntrica, não se deve rezar o rosário sem a meditação da Sagrada Escritura.  É a prece do cristão na sua peregrinação da fé, seguindo os passos de Jesus, na companhia de Maria.
Outubro é também o mês missionárioMissão não é escolha, mas parte da identidade cristã (DA 144). Missão possibilita-nos prestar ao mundo o serviço da salvação (João Paulo II). Jesus deixou um mandamento  para a missão “Ide e fazei discípulos em todas as nações” (Mateus 28,19). E tempo de lembrarmos, de maneira especial, todos os missionários que dedicaram suas vidas pelo bem do próximo a começar pelos padroeiros das Missões São Francisco Xavier e Santa Teresinha do Menino Jesus, e os que ainda hoje deixam suas terras e partem para lugares desconhecidos e necessitados levando ajuda humanitária e o amor de Deus…
O Dia Mundial das Missões é celebrado no penúltimo domingo de outubro. Este dia é reservado aos católicos de todo o mundo para especial colaboração pessoal na ação missionária da Igreja, mediante contribuição financeira, oração e sacrifício.


domingo, 29 de setembro de 2013

Reflexão Semanal




Dia 29 de setembro
26º Domingo do Tempo Comum.
Ev (Lc 16, 19-31).
“Havia um homem rico que se vestia com roupas finas e elegantes e fazia festas esplêndidas todos os dias. Um pobre, chamado Lázaro, estava no chão, à porta do rico”. (Lc 16, 19-20).
No discipulado de Jesus Cristo as parábolas são para nos ensinar e para nos levar a um compromisso de mudanças em atitudes que estejam erradas em nós. Neste domingo São Lucas narra a história do pobre Lázaro e do homem rico e avarento. A lição de Jesus a partir desta história é profundamente significativa para nós hoje também. Enquanto o rico ...
... esbanja seu dinheiro com muitas festas e banquetes, Lázaro passa necessidade, sentado à porta da casa do rico. Morrem ambos. Lázaro é acolhido pelo pai Abraão para a recompensa eterna. O rico vai para o castigo eterno. A pobreza e a humilhação de Lázaro lhe valeram a justiça de Deus. A condenação ao sofrimento eterno do rico igualmente correspondeu àquilo que não soube praticar enquanto estava vivo. Não fez o bem!
Tendo bens, devemos sempre praticar a justiça. É o projeto de Deus: que todos possam ter uma vida digna! No entanto, sabemos que a pessoa que é rica, avarenta, infelizmente se torna de olhos e coração fechados na prática do bem. Quem vive para o dinheiro, torna-se duro, isolado, com receio de ser roubado ou molestado pelos mais pobres. Nosso mundo de hoje é excessivamente apelativo para o consumismo. Vale mais aquele que tem mais.
Devemos cuidar para que os pobres não continuem morrendo nas portas de nossas casas. Há muito esperdício em nossas mesas enquanto muitos não têm com que se alimentar. Os contrastes são grandes. E para o discípulo-missionário que deseja ter uma vida conseqüente com aquilo que aprende de Jesus, será sempre necessário estar aberto à partilha, à solidariedade e à luta por um mundo mais justo e fraterno.

D. Célio de Oliveira Goulart – Bispo Diocesano.   
Fonte: www.diocesedesaojoaodelrei.com.br

sábado, 21 de setembro de 2013

Reflexão Semanal



Dia 22 de setembro
25º Domingo do Tempo Comum
Ev. (Lc 16, 1-13)
“Quem é fiel nas pequenas coisas, também é fiel nas grandes. Quem é injusto nas pequenas coisas, também o será nas grandes.” (Lc 16, 10).
A Palavra de Deus é para nos ensinar e assim podermos ser discípulos-missionários de Jesus. É esta a proposta do Mês da Bíblia neste ano. Queremos seguir Jesus, ouvindo os ensinamentos contidos no Evangelho de São Lucas. Porém, a narrativa deste domingo pode parecer difícil para nossa compreensão. Mas vamos ouvir, ler e reler esta passagem para que seu sentido fique mais claro.
A parábola contada por Jesus não é para enaltecer uma atitude desonesta de um empregado que estava devendo seu patrão, e procura conquistar a benevolência de outros devedores do seu patrão diminuindo o valor de suas dívidas. Jesus aponta para a esperteza daquele homem. E diz que também devemos ser espertos para praticar as coisas boas que nos santificam e nos levam a participar do Reino de Deus.
Na vivência de nossa espiritualidade cristã a Igreja nos apresenta muitas oportunidades para fazermos o bem. Sermos participantes de Pastorais ou Movimentos Eclesiais, desenvolver alguma ação social em nossa comunidade, praticar a justiça social em nossos ambientes de trabalho, participar dos momentos celebrativos da comunidade, entre tantas outras manifestações em que Deus nos oferece para nosso bem e para o bem dos outros. Só que às vezes criamos divisão em nós mesmos: damos só o necessário para Deus, como que medindo nossos esforços ou pensando que já fizemos muito para as pessoas e para nossa comunidade. Vocês já perceberam como somos mesquinhos, por exemplo, na devolução do Dízimo? Como somos tão calculistas para prestar alguma ajuda a uma pessoa necessitada?
Quem sabe nesta semana poderíamos visitar uma família carente, oferecendo algo que lhe seja necessário. E fazer isto sem chamar a atenção, pois somente Deus precisa saber o que fazemos com reta intenção. Com certeza tais atitudes nos fazem mais próximos de Deus, porque o que fizermos de bom aos pequeninos e necessitados, é ao próprio Jesus que o fazemos.

D. Célio de Oliveira Goulart – Bispo Diocesano.
Fonte: www.diocesedesaojoaodelrei.com.br



sábado, 7 de setembro de 2013

Reflexão Semanal



Dia 08 de setembro
23º Domingo do Tempo Comum
Ev (Lc 14, 25-33)
“Qualquer um de vós, se não renunciar a tudo o que tem, não pode ser meu discípulo!” (Lc 14, 33).
Discípulo é todo aquele que se abre à orientação de um mestre, para que possa conhecer melhor os ensinamentos a serem colocados em prática na sua vida. No mês de setembro, o Mês da Bíblia, a proposta da Igreja para nós é que, através do Evangelho de São Lucas, entremos mais profundamente no discipulado de Jesus Cristo. Ele é nosso Mestre. Só que ...
... este Mestre é exigente! Para segui-lo, exige-se compromisso radical, onde poderemos perder valores importantes ou até pessoas, para que Ele possa ocupar o centro de nossa vida.
Na realidade em que estamos vivendo, temos a tentação de construir nosso próprio caminho na vivência da fé, encontrando sempre desculpas para justificar nossa omissão e comodismo. Jesus falou abertamente ao discípulo que vai atrás d’Ele, deve ter a coragem de carregar a cruz. Se Ele, que é o Filho de Deus, passou pela humilhação, pelo despojamento, pela incompreensão, pela morte injusta na cruz, a nós como cristãos e discípulos, coloca-se esta exigência.
A partir desta passagem do Evangelho, é necessário avaliarmos nosso comprometimento com Jesus Cristo e concretamente nos perguntando: como temos assumido as conseqüências do seguimento a Ele. Caso não cuidarmos, ficaremos cristãos medíocres, cumprindo deveres, olhando os que de fato colocaram Jesus no centro de suas vidas e nos dando por satisfeitos de termos sido batizados, em participar de alguns momentos da vida eclesial, ou fazer algumas devoções que nos aliviem a consciência. Ser discípulo-missionário de Jesus deverá nos levar ao processo de conversão constante, para nos desinstalarmos de nossa comodidade e apostar tudo na pessoa de Jesus Mestre e Senhor de nossa vida. Saber renunciar pequenas coisas do cotidiano nos levará a renunciar outros bens maiores por causa de Jesus Cristo e do Reino de Deus.
D. Célio de Oliveira Goulart – Bispo Diocesano   
Fonte: www.diocesedesãojoãodelrei.com.br